Na semana passada, introduzimos aqui no blog o conceito de Design Thinking, seus pilares e principais etapas. Esta nova abordagem de negócios pode incorporar muitos conceitos que agregam valor e auxiliam a entender e proporcionar uma experiência de compra ao cliente baseada em sua percepção.
Um desses recursos é o storytelling, ou seja, a arte de uma marca contar histórias. Normalmente, a prática está associada à história da empresa, sua trajetória e/ou abordagens que transmitam os valores e propósitos da marca. Hoje em dia, grandes empresas não só contam a sua história em seus sites e redes sociais como criam jogos, séries e outras formas criativas para envolver os clientes em suas narrativas.
O Design Thinking entra nessa lógica para lançar o olhar não só para a história que a marca quer contar, mas principalmente na que o cliente quer ouvir. Assim, aliar a essência da marca à melhor experiência de compra, inserindo o cliente na narrativa, tem se mostrado eficiente nas vendas.
Por exemplo, em uma Surf Shop, é possível inferir que os clientes tenham interesse não só naquele tipo de roupa específica, mas principalmente em todo o lifestyle ligado à praia, mar e natureza. Assim, mais do que contar como a marca se relaciona com esse universo, o legal é levar a experiência deste universo para a compra. Pode-se produzir um provador temático e levar o cliente até o local em que ele curte tanto estar. Este é só um exemplo, porque as histórias podem assumem diversas narrativas: digital, narrativa visual, storyboards, geração de cenários, narração de histórias através de vídeos, esquetes ou peças de teatro, animação, conversa e imagem, texto ou imagem. E esta diversidade abre possibilidades para muitas abordagens analíticas, incluindo, temática, conteúdo, discurso (uso da linguagem) e estrutural. As tendências e os padrões derivados dessas análises formam as bases da coleta de dados qualitativos e quantitativos adicionais que valorizam as necessidades e angústias humanas como a base autêntica dos desafios, oportunidades e soluções baseados na empatia.
Por isso, não tenha medo de usar o Storytelling em todas as etapas, incorporando as personas para ajudar a mapear as experiências prováveis dos usuários e obter insights empáticos. Isso permitirá que você observe o mundo de seus usuários à medida que desenvolve ideias para protótipos que podem atender às expectativas deles, criar uma relação com o usuário, surpreendê-los com características apropriadas e de acordo com seus desejos.
O storytelling também está contemplado no curso Design Thinking, uma das capacitações promovidas pelo programa QComércio. Aproveite e conheça tudo que o QComércio pode fazer por sua empresa acessando https://qcomercio.com.br/